“Nunca tive perspectiva de ser escritor. O mundo das editoras geralmente é complicado, burocrático. Às vezes, essa dificuldade pode ser boa, mas nem sempre — ela costuma manter os renomados sempre na linha de frente e dificultar a entrada de novos nomes. Depois de algum amadurecimento na forma de escrever, senti que deveria publicar um romance, que escrevi em três meses. Alguns meses depois, encontrei um amigo escritor que me indicou a Farol 3. Conversei com o Auber — que leu o romance em UM DIA — e no dia seguinte, após a conversa, já fez apontamentos para correção, dando um sim para a publicação do meu livro. O preço para publicar era bom comparado com outras editoras. O Paulo e a Vanessa tiveram a mesma simpatia ao sugerir moldes de capas e desbancar elogios. Nossa primeira conversa foi em fevereiro ou março de 2017. Em maio do mesmo ano, eu estava na Casa de Cultura Mário Quintana estreando meu primeiro livro aos 20 anos, tomando um bom vinho, fazendo autógrafos. Creio que esse foi um bom momento, mas a melhor sensação é quando desconhecidos fazem apontamentos a respeito de Narciso Sou Eu. É a certeza de que os três meses de escrita valeram muito a pena. Nunca tive perspectiva de ser escritor. Hoje, por conta da Farol 3, tenho”.